quarta-feira, 29 de agosto de 2007

um problema bom-ruim





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Como eu disse, não tenho mais tempo. É difícil pra mim aceitar que a minha vida social já era em grande parte. Mas realmente o trabalho compensa. Ai, como eu quero ficar naquela Cultura por um bom tempo. Eu tô começando a ter uma relação ódio-amor com aquilo tudo, e isso significa que estou lidando com algo muito querido. Fora o tempo curto, estou tendo dificuldades em conciliar trabalho-faculdade-namoro-amigos. Tá foda. Mas isso a gente aprende com o tempo.
É basicamente isso que tenho a dizer, só pra não abandonar muito esse blog.


Pra terminar em grande estilo, ontem fui lanchar no Miquéias (em Taguatinga) com o Victor e com o Phillip. O Phillip escreveu uma coisa muito legal num pedaço de papel e mostrou pra gente. Era um texto do Gabriel Garcia Márquez que dizia assim:

"Pois o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e torná-lo humano por sua confrontação descarnada com a realidade. Ninguém que não a tenha servido pode imaginar esta servidão que se alimenta dos imprevistos da vida. Ninguém que não a tenha, mas que não permite um instante de paz enquanto não se recomeça com mais ardor do que nunca no minuto seguinte."

Bom resto de semana!


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terça-feira, 21 de agosto de 2007

vida

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A cada dia que eu passo na Livraria Cultura eu gosto cada vez mais do lugar, e olha que hoje só foi meu segundo dia. Tá tudo muito bem e eu tô adorando conviver com aquele pessoal simpaticíssimo. Espero durar bastante por lá. Além do trabalho, a faculdade tá legal também, só as aulas que às vezes são um saco. Minha vida tá muito legal, mas tenho certeza absoluta que pode melhorar. Às vezes acho que eu tenho pouco significado pros meus amigos, mas eu sei que é só uma fase. No fundo, eu sei que todos me adoram e querem o meu bem por isso estão ao meu lado e eu fico de "mimimi". Eu só sinto falta de um bando de gente que não vejo há tempos e ao mesmo tempo quero passar mais tempo com as que tão mais perto. Porém isso vai indo, naturalmente, e um dia a gente se encontra. Ultimamente tô pensando muito no passado e em como eu queria poder reviver tudo aquilo e juntar com tudo o que tô vivendo hoje. Blé.
Mas uma coisa é certa: tá dando tudo muito certo na minha vida e isso é só o começo.

Period.


Sugestão de música do dia:
Regina Spektor - Us.


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sexta-feira, 17 de agosto de 2007

deus ajuda...





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Acordo todos os dias às 6:45 e agora é oficialíssimo: sou a mais nova integrante da Livraria Cultura de Brasília. Depois de muitas entrevistas, muitas provas escritas, consegui um emprego agradabilíssimo e correto. Ainda não avisei nada pra chefa do estágio, mas um dia que eu tiver tempo eu aviso. Tempo vai ser um problema a partir de segunda-feira, o dia da minha estréia. Vou trabalhar 7 horas por dia, inclusive aos fins-de-semana com uma folga semanal. Mas o salário e o aprendizado compensa muito. Já tenho futuros planos: sair de casa, comprar um apêzinho pra mim, pagar minha faculdade, etc. Eu só tenho que agradecer à todos que me apoiaram e acreditaram no meu potencial.

Agora acredito mais em mim e o olho-no-olho me conforta mais ainda.

Uma musiquinha que embala a tarde...

Elliott Smith - Ballad Of Big Nothing

Throwing candy out to the crowd
Dragging down the main
The helpless little thing with the dirty mouth who's always gotsomething
To say you're sitting at home now waiting for your brother tocall
I saw him down at the alley
Having had enough of it all
Said you can do what you want to whenever you want to
You can do what you want to there's no one to stop you
All spit and spite you're up all night and down every day
A tired man with only hours to go just waiting to be taken away
Getting in to the back of a car for candy from some stranger
Watching the parade with pinpoint eyes full of smoldering anger
You can do what you want to whenever you want to
You can do what you want to there's no one to stop you
Now you can do what you want to whenever you want to
Do what you want to whenever you want to
Do what you want to whenever you want to though it doesn't mean athing
Big nothing



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terça-feira, 14 de agosto de 2007

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

relação apego-desapego





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O lugar já era conhecido e em pouco tempo já se sentia confortável. Não era sua casa, mas era como se fosse. A noite era fria porém, logo mais ficaria quentinha. Os gatos relaxavam mais. Bebidas, cigarros, televisão, carinhos, conversas aleatórias, chocolate e salgadinho. Há um consenso gostoso no ar, sempre existiu dessa forma. Paixão sem amor. Carinho apaixonante. Depois, música pra relaxar. Curta a noite, longo dia. Mentiras pra ficar mais tempo. Morgação e sono. Susto e fome. Mais tarde, mais diversão e mais alegria.

Relação apego-desapego.
Aconchegante.



Versinho que embalou o fim-de-semana:

De frente, de trás
Eu te amo cada vez mais, mais, mais
De frente, de trás
Pega rapaz, me pega rapaz

(Rita Lee)



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quarta-feira, 8 de agosto de 2007

tô conseguindo...



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Cara, como eu to feliz!
Realmente a maré está a meu favor. Hoje fui fazer a segunda etapa da seleção da Livraria Cultura. Era uma dinâmica, e que dinâmica! Só a galera estilosa ficou pra essa segunda etapa, uma galera bem divertida. De começo já houve uma interação bem legal, várias conversas sobre vários assuntos, de onde um mora, onde o outro trabalha, quantos anos esse tem, essas coisas. Entramos na livraria às 10 da manhã e começamos as dinâmicas. Eram três dinâmicas e um coffe-break (café quebrado ou a brecada do café como disse um lá, zoando óbvio) entre elas. Até jogamos escravos de Jó. A gente realmente se entrosou muitíssimo bem, o grupo inteiro, sem exceções.
Acabada a dinâmica, todos nós fomos embora. A “esquadrilha da fumaça” se reuniu pra fumar um cigarrinho antes da partida. Numa dessas a Gabi me deu um, porque os meus acabaram ontem. Pessoal muito gente boa, uns formados em filosofia, outros em pedagogia e outros em artes cênicas, plásticas e música. A Gabi ta cursando a faculdade e a conheci lá. Me deu carona até a parada de ônibus e nos despedimos.
Acho que vamos nos encontrar amanhã. Eu e grande parte do pessoal alternativo-cult de hoje. Acabei de receber uma ligação falando que fui aprovada nessa segunda parte a amanhã é o grand finale. Entrevista e prova escrita. Eu realmente me superei. Agora sei com toda certeza do mundo que sou capaz de ter o que quero, com esforço próprio e dedicação, claro.
Muito obrigada aos que me apoiaram!

Ah, pra completar fiz as pazes com meu pai. Não poderia escolher dia melhor, afinal, hoje é aniversário dele.
Parabéns pai, te amo mooooooito. Amo até o seu gênio chato igual ao meu.

Fim.

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terça-feira, 7 de agosto de 2007

minha vida me surpreende.




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Hoje acordei cedo com um telefonema inesperado. Escrevi aqui há alguns dias comentando que eu fui chamada pra fazer a prova de seleção pra ser funcionária da Livraria Cultura, ganhando bem, trabalhando muitas horas por semana e intelectualmente feliz. A prova foi feita na quinta-feira passada: super cult. Acho que errei quase todas sobre música clássica, música esotérica e jazz. Mas o importante é que me ligam hoje falando que fui aprovada nessa prova cabalística, que fui bem, que consegui nota pra aprovação pra segunda etapa: dinâmica de grupo, que vai ser amanhã. É fácil gostarem de mim, sou muito simpática e feliz. Mas essa simpatia e essa felicidade podem gerar uma antipatia tremenda nas pessoas invejosas (tenho fatos que comprovam milimetricamente o que estou falando, não é porque sou modesta ou qualquer outra coisa do tipo). Espero que eu me dê bem nessa próxima etapa e seja novamente aprovada pra terceira e última etapa: a entrevista. Eu passando, estou muitíssimo bem empregada. Trabalhar na Cultura é pra poucos e eu realmente espero estar dentro desses poucos.

Mudando um pouco de assunto, o primeiro dia de estágio ontem foi bem legal. Minha chefa é muito tranqüila, conheci os meus companheiros de trabalho: Dudu, Johnny, Murilo, Diana e Júnior (o outro estagiário). O dia foi bem tranqüilo, aprendi algumas coisinhas, conversei bastante com o pessoal, bem legal.

No mais, é isso.

Me desejem sorte de novo.



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domingo, 5 de agosto de 2007

noite.

Eu, Kelly, amigas da Kelly, carro lotado, festival de agosto do templo, fila gigantesca, voltas e voltas, pessoas de muito tempo sem ver, Fester, Bird, Mirado, Yvanzinho, Thiago, Kalebe, Lucas, Kamui, dancinhas, taiko, ligação, tempurá, Victor, cigarro, bala de melão, doces de feijão, chicletinhos de fruta, despedida da Kelly, caminhar, olhar, fila, Marcos, Brasília é um ovo de codorna, yakissoba, cerveja, refrigerante, sake, chicletinhos do gato félix, mais cigarro, Bruno, conversa mole no estacionamento, mais despedidas, sinuca, mesa torta, quatro partidas, perdi três (a mesa torta favoreceu o outro lado), ganhei uma pelo menos, uma paradinha pra relaxar, nova brasil fm embala o resto da noite, cochilo ao som de djavan e estranhamente a noite se foi...

Outono

Um olhar, uma luz
Ou um par de pérolas, mesmo sendo azuis
Sou teu e te devo por essa riqueza
Uma boca que eu sei
Não porque me fala lindo
E sim beija bem
Tudo é viável pra quem faz com prazer
Sedução, frenesi
Sinto você assim
Sensual, árvore, espécie escolhida
Pra ser a mão do ouro
O outono traduzir
Viver o esplendor em si
Nua pele, um bourbon
Me aquece como eu quero
Sweet home
Gostar é atual além de ser tão bom



P.S.: Não fiz template, tô sem tempo e sem saco.