terça-feira, 31 de julho de 2007

aprendizado e cultura...





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A semana mal começou e tá sendo só alegria!
Recebi um telefonema ontem falando que passei na entrevista pra estagiar com arte final e editoração na Copiadora Universitária. A bolsa não é lá essas coisas mas o que eu vou aprender com esse estágio é muita bagagem. Vai servir muito bem pro meu futuro. Os estágios que saíam antes eram pra telemarketing e acho isso um saco. Não gosto muito de vender produto ou aturar cliente chato no telefone reclamando do serviço. Tudo bem que a bolsa era maior, mas o aprendizado não é o que eu escolhi. Hoje, no horário da aula, peguei o contrato no posto CIEE da faculdade. Quando eu estava me dirigindo à sala de aula, meu telefone tocou. Tava aparecendo como "privado" (me ligaram ontem dessa forma também mas perdi a ligação) e eu geralmente não atendo esse tipo de telefonema, mas algo me dizia que era pra atender. Era o cara da Livraria Cultura me chamando pra um processo seletivo essa semana. Nossa, como eu fiquei feliz! Como já dizia o Victor "- Trabalhar na Cultura só pra passar um panozinho, dar uma varridinha já é legal.". E eu concordo! Lá é um lugar cheio de pessoas inteligentes, legais e bonitas. Nossa que bom, que bom mesmo! Fiquei muito feliz com o telefonema! Eu trabalhando na Cultura vou ganhar tantos benefícios e um salário que eu nunca imaginei ter. O processo seletivo é meio rígido mas confio e muito na minha capacidade. Me desejem sorte!

Ôlelê, ôlalá, a Cultura tá aí e o bicho vai pegar!



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segunda-feira, 30 de julho de 2007

mais uma noite acaba em





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Depois do show do Monobloco com participação dos metais do Móveis Coloniais de Acaju fomos eu, Marcos, Bruno e Victor pro BedRock, um bazinho na Asa Norte. Acho que nem estando alta riria tanto. Ontem ri uns 30 minutos sem parar e, mais meia hora com pausas. Ri de chorar, coisa que fazia tempo que não acontecia. Resumindo: ri do Marcos zoando o Bruno que acabou me zoando porque eu tava rindo demais. Ele fazia uma vozinha muito engraçada. Pra vocês terem idéia do quanto eu ri, eis a cena mais comédia da noite: o Victor cochichou algo no ouvido do Marcos e daí o Marcos levanta alegando que ia pro banheiro e quando voltasse seria o Marcos de verdade e não a vozinha irritante (nem eu sei como eu ria demais daquela vozinha irritante, adorei). Perguntei pro Victor o que ele tinha cochichado e ele disse "Mandei o Marcos ir ao banheiro e parar com essa merda de vozinha", mas era tudo mentira. Meu celular toca e era o Marcos " - Enganei a bobaaaaaaaaa, só liguei pra dizer "oi"! Tchau!" com a vozinha. Velho, como eu ria! E batia no Victor. Como ele pôde me enganar?! Mas por incrível que pareça eu tava gostando! Era o Bruno fazendo careta do meu lado esquerdo, o Marcos com a vozinha na minha frente e o Victor do meu lado direito rindo da minha cara e me "protegendo". Protegendo bosta, porque ele queria mais era me ver sorrir e ver minhas bochechas ficarem da cor do meu casaco vermelho.

Cerveja, risadas, histórias de mesa de bar, fotografia e diversão.
Nada melhor do que estar feliz.



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sábado, 28 de julho de 2007

acompanhar o vento...






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Eu não tenho inspiração. Tudo o que eu queria agora era uma boa leitura, diferente de tudo que já li, uma grama num parque, aquele sol de fim de tarde num crepúsculo lindo embaixo de uma árvore, esparramada numa toalha de pic-nic com a cabeça voltada ao céu, lendo o meu livro diferente, ouvindo uma música boa. Em volta, pessoas que não ligam pro que eu penso, o que eu acho disso ou daquilo, que não me conhecem, que não se importam com a minha presença e que me deixem dentro da minha e só minha paz. Eu queria inspiração. Pra poder escrever melhor, tocar meu teclado do nada, ocupar minha cabeça com coisas não-banais, não-viajantes, desinteressantes, pra poder gostar ainda mais dos momentos, achar uma especialidade de cada um, aproveitá-los de forma a não me preocupar com o que vão pensar, achar, imaginar de mim.

Acho que tudo isso é somente um fruto da minha imaginação frações de segundo antes da minha morte.
Hoje preciso tirar umas fotos e ir onde o vento for...


"Eu encontrei-a quando não quis mais procurar o meu amor e o quanto levou foi pra eu merecer antes um mês e eu já não sei. E até quem me vê lendo jornal
na fila do pão sabe que eu te encontrei e ninguem dirá que é tarde demais que é tão diferente assim. Do nosso amor a gente é que sabe pequena. Me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém afim de te acompanhar e se o caso for de ir a praia eu levo essa casa numa sacola. Eu encontrei e quis duvidar, tanto clichê deve não ser. Você me falou pra eu não me preocupar ter fé e ver coragem no amor. E só de te ver eu penso em trocar a minha tv num jeito de te levar a qualquer lugar que voce queira e ir onde o vento for que pra nos dois sair de casa ja é se aventurar. Me diz o que é o sossego que eu te mostro alguém afim de te acompanhar e se o tempo for te levar eu sigo essa hora eu pego carona
pra te acompanhar."



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terça-feira, 24 de julho de 2007

tristeza se cura com uma boa comida, um bom chocolate e uma ótima amizade.





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Como se já não bastasse as coisas estarem ruins em casa, pioraram hoje. Eu não vou entrar em detalhes, até porque tem muita gente visitando aqui a fim de se preocupar mais com a minha vida do que com a própria. Não é o caso de quem vem aqui, lê e comenta criticando construtivamente o que eu escrevo. Mas o que eu quero dizer não é isso. É basicamente que estou triste pela situação ter piorado da maneira que está, e grande parte disso é culpa minha. Mas, amigos existem pra tudo, até pra ajudar os amigos meio problemáticos, assim como eu. É o caso do Victor. A gente passa tempo demais juntos, não que isso seja um problema (e espero que não se torne de maneira alguma). Ele é minha carona pra todos os cantos magináveis ou não de Brasília. Me carrega, literalmente. Venho pedindo desculpas zilhões de vezes com medo de que isso se torne um problema, mas ele apela e grita comigo: "NÃO!". O negócio é que como estou muito próxima dele, tenho contado quase todos os meus problemas e ele tem ajudado muito. Não só pelos mimos mas também pelas palavras que acalentam meu coração. A gente pensa quase da mesma maneira; é um caso sério, às vezes até falamos as mesmas coisas ao mesmo tempo como um uníssono.
O caso é que saímos hoje da aula e encontrei ele na frente do bloco K, como quase sempre. Fumamos um cigarrinho e eu morta de dor de cabeça e tristeza. Ele se lembrou de trazer livro pra me emprestar o "Realidades e Ficções na Trama Fotográfica", a pedidos da aula de introdução à fotografia. Ele realmente consegue me animar, é incrível. Depois de um tempo ali, sentados no banquinho, recebemos um convite do Geléia pra ir beber uma no GelaGuela, um barzinho perto da faculdade. Decidimos não ir, até porque eu tô doente. Crise de asma + gripe é um saco de verdade. Daí ele foi me deixar em casa, mas ele me convidou pra irmos até o Subway, comer uma coisinha mais saudável e tal. Juramos pra nós mesmos que íamos parar de comer besteira na rua, mas às vezes é inevitável. Escolhemos o sanduba, ele pagou e tudo. Me sinto até envergonhada por ser uma quebrada-mór e sempre pedindo desculpas. Ele fala que enxe o saco é pedir desculpa, e não folgar na grana com ele. Vai entender. Depois ele precisava de mais cigarros e fomos no mercado ali perto, compramos e decidimos comer chocolate. Esse eu paguei, tudo bem que não tudo, mas foi uma boa parte, vai. Fumamos, conversamos, rimos, desabafei, quase chorei, levantou meu astral e depois eu não consegui parar de falar. Acho que ele já tava de saco cheio das minhas histórias malucas. "Ele tá de saco cheio de mim", eu pensava. Mas se eu falasse provavelmente levaria um soco na fuça.
Eu gosto demais desse garoto! É incrível como ele tá me fazendo bem desde que nos conhecemos (há quase dois meses?), e espero que continue fazendo, se não ó: *tesourinha com os dedos*.


É, eu só queria dizer isso.
E mais uma vez:

OBRIGADA VICTOR, por ser simplesmente você.



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domingo, 22 de julho de 2007

minhas férias universitárias.





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Querida professora, minhas férias foram muito legais.
Primeiro de tudo, antes de começar as férias, eu conheci melhor os veteranos da faculdade. Teve uma festinha e acabei descobrindo que eles são muito divertidos e bêbados. Nisso, eu já tava grudada com um deles: o Victor. Ô lobinho, ô árabezinho fofo, gente! Se tornou um grande amigo, assim como o Marcos e o Bruno (amigos do Victor). Era sinuca, bar, cervejada em casa, jogo de futebol, passeios infinitos, lanches na madrugada, violão, teclado, gaita, petiscos e muita alegria. Fora que, vira e mexe encontrávamos com outros veteranos nos bares da vida. Era pura adrenalina.
Segundo de tudo, fim de férias e expectativas pro próximo semestre. Eu adorei esse tempo que passei com essa galera nova, apesar de ter sido curto (quero mais agito!!!). Foi uma super experiência! Mas agora é voltar ao batente. Achar um estágio bem mais legal onde eu consiga uma grana massa, aprender bastante com as novas aulas (tô super empolgada!), dar o meu máximo pra ser responsável como nunca fui na vida, mas mesmo assim, nunca deixar de lado a bebedeira santa e os amigos bêbados.

Amanhã aula de introdução à fotografia. Tô hiper, ultra, super, mega, blaster, master empolgada.
Tomara que eu tenha aulas com o André.

Não tinha idéia do que escrever hoje, mas o Victor me ajudou.
Mesmo assim acho que deveria escrever mais.

Fim de papo,
quatro minutos.



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quarta-feira, 18 de julho de 2007

um dos meus medos... e um dos meus segredos.






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Depois de mais uma tragédia dentro da situação atual da aviação nacional, nada melhor do que ficar deprê no dia seguinte. Toda essa irresponsabilidade me deixa pra baixo. Não só pelo saldo de óbitos mas também por ver o sofrimento de familiares que não puderam se despedir.
Eu temo a morte. Eu sei que parece clichê, parece piegas, mas ela, ela sim me amedronta. Mais que a morte eu temo não ter tempo de me despedir das pessoas que eu mais amo no mundo: meus amigos e minha família. Eu penso na falta danada que eu iria sentir, na saudade das vozes, dos sorrisos, das milhares maneiras de expressão, no formato dos rostos.
A preocupação com trabalho, com dinheiro, com luxo, faz com que deixamos de lado todos esses sentimentos, que nos tornemos pessoas frias e insípidas, e esquecemos do sentimento maior, amor-supremo, o amor-amor.

Divulguem o amor! Sitam o amor!
O mundo será bem melhor assim.



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terça-feira, 17 de julho de 2007

sobre stenio.





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Decidi escrever sobre o Stenio. Tinha muito tempo que eu não o via e já tava desacostumada com o jeito dele. Depois que a gente vê alguém que não via há tempos, bate aquela saudade. Acho que é esse o efeito que o Stenio deixa em mim. É uma pessoa super agradável, muito inteligente. Adoro as piadinhas, o jeito de conversar, o estilo, as tags, os grafites, as manobras de io-iô. Fico sentindo um orgulho danado.
Ê Stenio. Se eu tiver um filho um dia, esse vai ser o nome.
Quero que ele seja uma figurassa como você.











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domingo, 15 de julho de 2007

minha primeira ficção





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Não pretendia de maneira nenhuma que alguma pessoa nova entrasse na minha vida. Estava tenso demais pra achar graça nas novidades, por mais que fossem pessoas legais. Continuei a minha rotina, conversando com as mesmas pessoas virtuais. Mas uma delas eu não conhecia muito bem. Ela era totalmente novata pra mim. Conversávamos coisas banais e engraçadas, tínhamos os mesmos gostos e opiniões fortes sobre os assuntos em comum, porém nunca me liguei nisso. Pra mim era só mais uma no mundo que gostava de fumar, sair pra tomar um café à vezes, ouvir música boa, ler livros interessantes, etc. Mas me convenceram de que não era uma mulher como qualquer outra. Então, tomei a decisão de ir vê-la. Ao menos vê-la. Ela me disse uma vez que gostava muito de passar as tardes de sexta-feira no café Eldorado lendo. Foi numa sexta que deixei de ser covarde. "Você não tem medo de mulheres, idiota!" - o meu ego falava isso pra mim mas eu tinha que levar em consideração que essa era daquelas inteligentes. Enfim, passei por lá e a vi: linda. O sol amarelado de fim de tarde batendo no rosto, sentada com os cotovelos apoiados na mesinha que tinha pães-de-queijo e um café recém chegado, nas mãos um livro. Os olhos dela vibravam e seguiam linha por linha do livro, o nome era Toda Terça. Não se interessava muito no café. Passei andando e entrei, anestesiado com tanta beleza e inteligência. Fiquei lá durante meia hora. Esperei que ela terminasse o café para vê-la andando. Acompanhei com os olhos e ela se foi, assim, sem perceber outras pessoas, dentro do mundo que era somente dela. Saí do café sabendo que iria conversar com ela novamente outro dia. Pelo menos através do teclado. Estava em dúvida se falaria sobre esse episódeo, até porque não é meu tipo ficar falando das coisas que faço pra outras pessoas. Achei melhor não. Talvez poderia pensar que eu estava perseguindo ela ou coisa do tipo. Depois desse dia conversamos mais algumas vezes.

Penso até hoje na cena do café e cheguei a uma conclusão:
tenho medo daquela mulher.



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quinta-feira, 12 de julho de 2007

sem mais.





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Primeiro dia de trabalho. Trabalho? Estágio. Sou mais uma popular "zôrêasêca". Fiz o caramba do telemarketing e de cento e cinquenta telefonemas (não lembro muito bem mas é uma média), consegui vender o produto pra apenas dez pessoas. Mais ou menos "apenas". Ganho cinco por cento acima de cada produto vendido mais a bolsa auxílio. É bom porque o produto é caro. Se fosse aqueles baratões estilo uns cinquentão, nem rolava. "Faço por aprendizado" é o que falo pro meu chefe. Mas putaqueopariu como eu quero sair desse estágio. É simplesmente um saco, um asco. Tudo bem que a minha chefa é "muito reconhecida na televisão brasiliense", mas mesmo asism. Parece que ela não foi com a minha cara ou com a cara dos meus seios nem com a da minha bunda. Problemas se ela tem menos. Faço o que é pra ser feito lá dentro e pintando uma oportunidade melhor é um estalar de dedos pra sair daquele muquifo.
Zéfiní.


E pras pessoas que se incomodam com as minhas super-provadas-atestadas-e-aprovadas qualidades:
Penso e dispenso explicações. Não controlo meu super-ego.



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quarta-feira, 11 de julho de 2007

melhorava enquanto piorava.





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A madrugada de hoje foi muito produtiva. O Victor veio, assistimos o jogo do Brasil juntos, meu primo Lincon acompanhou a gente por um tempo, mas ele não bebeu. É evangélico e menor de idade. Já eu e o Victor bebemos e fumamos demais. O jogo foi realmente emocionante, meu coração bateu mais do que deveria. Se tratando de futebol nacional, eu sou uma torcedora totalmente desleixada, mas torço pro Mengão quando sei que tem jogo ou quando meu irmão tá assistindo e vejo por acaso. Mas, jogo do Brasíl é imperdível. Sou uma brasileira convicta e ciente do futebol de qualidade que temos. Convenhamos que ultimamente o time tá péssimo comparado ao de outros anos atrás. Principalmente o goleiro Doni, apesar de ter defendido dois pênaltes (odeio esse plural na língua portuguesa). Mas não é esse o ponto que quero chegar. O jogo terminou e o Marcos disse que tava vindo pra cá. Ele só chegou na hora do Programa do Jô, super trêbado por sinal. Mas eu acho isso muito legal. Adoro pessoas legais bêbadas. Começamos a conversar e só paramos às 3:30 da manhã. Conversamos sobre minha briga com meu pai. Estou há um mês sem sequer olhar pra ele. Cheguei à conclusão que isso não leva a nada, não resolve e só piora. E quem sofre mais com isso é meu irmão e minha mãe principalmente. Resolvi falar com ele, e acordei hoje pensando na melhor maneira de conversar. Ainda bem que ele tá feliz, meu irmão passou na prova prática do DETRAN e é motivo pra comemoração. Mas não tô comemorando. A conta do meu cartão de crédito veio, e o pagamento mínimo é 121 reais, o total é 600. Não sei de onde vou tirar essa grana. Tô desempregada. Parei de trabalhar com meu pai que se comprometeu em pagar meu cartão. Tô fudida.

Aproveito esse espaço para anunciar.

VENDO:

- tênis Plasma nº 40 preto e branco de couro, seminovo.

- violão acústico Michael nº VM20, 3 anos de uso.


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segunda-feira, 9 de julho de 2007

desejo estar perto, sem que a distância atrapalhe.





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Ele acaba de ir embora e eu continuo assim, normal demais.
Não sei o que anda acontecendo, mas não vejo tanta graça mais nas piadas como era no começo. Antes era tão engraçado, divertido, arriscado. Hoje ficou meio sem sal. Paradão. Tudo bem corriqueiro. Caiu na rotina e isso não é um bom sinal. Talvez seja. Talvez seja um motivo pra que fujamos dela e juntos atravessaremos mais esse obstáculo do relaiconamento. Eu o amo muito e sei que vai ser difícil se um dia de repente a gente se separar. Ajo naturalmente e deixo que o acaso me acompanhe. Na maioria das vezes estou pensando assim. O quero por perto, mas o perto me faz desejar a distância.

E vou levando assim...



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sábado, 7 de julho de 2007

nada de muito interessante para acrescentar...





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tô toda preguiçosa. ultimamente eu tenho muita inspiração e pouca vontade de escrever. eu posso dizer que nos últimos dois dias, minha vida foi repleta de experiências novas, pessoas novas, músicas novas pros meus ouvidos. eu nunca tinha, por exemplo, escutado alguém tocar violão e cantar tão bem quanto o marcos fez aqui em casa. isso realmente me surpreendeu, ele é um excelente músico. fora o gaitista, bruno. sou apaixonada por gaita desde que meu pai trouxe uma do paraguai há anos. nunca soube tocar, nunca tinha visto alguém tocar na minha frente e quase chorei quando rolou um duo de blues, marcos e bruno. muita cerveja, petiscos e conversas divertidas. tudo rolou até as quatro e meia e foi super divertido. ontem, quase o mesmo esquema, só faltou o bruno. sinuca, cerveja (mas dessa vez não bebi. a noite passada me rendeu uma boa dor de cabeça) e cigarros. depois, todo mundo foi parar novamente aqui em casa. coloquei o playstation no meu quarto, e rolou futebol. eram três e meia. eu fiquei assistindo o victor e o marcos, a kelly lendo minha revista, o zé jogando ioiô. primeiro o casal se foi, depois os meninos continuaram aqui jogando. foi até divertido, apesar de não ter jogado. fiquei lendo a minha piauí. logo eles foram embora. coloquei o babydoll e decidi começar a ler o livro que o victor me emprestou: o apanhador no campo de centeio. a primeira impressão foi ótima, li por meia hora sem parar. acordei onze e meia com uma ligação. era o bruno (ventrue) me chamando pra ir pra casa dele ver o jogo brazil x chile hoje. "e chama o zé e a kelly". chamei, mas eles já tinham sido avisados. tô na espera de receber uma visita hoje a tarde, tudo depende. são dez pras três e ainda não almocei. tô morta de fome e minha mãe viajou, mas consigo me virar nessas horas.
enfim, era isso que eu tinha pra contar pra vocês, caros leitores.
manter a prática da escrita é ótimo mesmo que eu não acrescente nada na vida de vocês.
pelo menos leram até aqui.


e eu escrevo tudo com minúsculas sim.
maiúsculas dão mais trabalho.



melhor isso do que nada.



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terça-feira, 3 de julho de 2007

insônia e solidão.





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Noite e insônia. Vou até a varanda e acendo um cigarro. Dessa vez é mentolado, fazia tempo que não fumava um. São quatro e meia da manhã e o som da televisão me perturba. Melhor isso do que sentir a solidão, a falta de companhia. Desligo, e vou até o quarto, leio minha revista que chegou hoje: Piauí. Sou assinante e recebo todo mês é muito interessante e de agradável leitura. Meu gato fica no sofá, dormindo. Às vezes queria ser como ele, mas só dormir durante a noite, ele dorme o dia todo. Paro de ler pra pensar no amanhã, que já é hoje. Preciso de um estágio urgente, e nem sei por onde começar a procurar direito. Me viro. Além de outros problemas, mas acho que esses são mais fáceis de lidar. Vou até a cozinha e preparo um café forte, preciso ficar acordada. Ouço roncos e tosse de dentro do quarto dos meus pais. O jornal ainda não chegou. Mais café e cigarro, e assim o céu vira cinza-azulado, mostrando a lua caindo e o sol chegando. Memórias me fazem lembrar da insônia, que não me deixa dormir.


Bem-vindo(a) ao outro dia.


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domingo, 1 de julho de 2007

ah! a amizade.






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Depois de várias decepções com um ex-grande amigo, desisti de ser amiga de outros. Mas, como dizem: quando menos a gente procura, mais as coisas nos acham. Dessa vez eu tenho certeza que acertei o pulo. O significado de uma amizade pra mim é o companheirismo, o carinho, a diversão, as coisas em comum, a compreensão, as transmissões de pensamento, a força naquelas horas, além de outras coisas. Essas pra mim são as mais importantes. O que eu quero dizer aqui, é que aprendi a dar valor às minhas amizades. Foi duro, mas agora tenho a clareza de quem é amigo e de quem não é. A Kelly é um exemplo claríssimo disso, só pra quem conhece de verdade nossa tragetória sabe os bons e maus bocados que passamos. Falando assim, parece que somos lésbicas, nos amamos incondicionalmente e casaremos um dia. É mais ou menos isso, nos amamos sim mas sem beijo na boca, cada uma com seu namorado e fazemos planos de dividir apartamento juntas. Amizade é presente que não se pode jogar fora. Sendo assim, eis que surge na minha vida uma pessoa que já tem um valor muito importante. É, você mesmo. O apego foi tão grande, tão repentino, tão intenso que acho que não consigo mais viver sem. Até sonhei que ele tinha me salvado de um serial-killer, perdi a memória e no hospital só sabia falar o nome dele. Mas enfim, isso tudo que escrevi é só pra dizer o quanto tá sendo especial tudo isso, e eu só tenho que agradecer.
Em menos de um mês.


Talvez você seja apenas fruto do meu pensamento frações de segundo antes da minha morte.
E quando eu perceber isso, pode ter certeza que morrerei feliz.



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