segunda-feira, 3 de setembro de 2007

a viagem de chihiro

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Ontem assisti A Viagem de Chihiro pela segunda vez.
A primeira foi em 2004 logo que o filme lançou nas locadoras. Lembro perfeitamente de como foi aquela tarde e como eu sinto saudades da companhia e dos carinhos. Das risadas e de todos os detalhes que aprendi sobre o filme: como é feita toda a sonoplastia e de palavras como “iitai tai tai tai!”, “okasan” e “batchan”. Do olhar que lançávamos, atônitos à televisão e o interesse em saber o significado de cada elemento da cultura japonesa que aparecia no filme.

Ontem assisti A Viagem de Chihiro pela segunda vez.
E foi como a primeira.
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quarta-feira, 29 de agosto de 2007

um problema bom-ruim





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Como eu disse, não tenho mais tempo. É difícil pra mim aceitar que a minha vida social já era em grande parte. Mas realmente o trabalho compensa. Ai, como eu quero ficar naquela Cultura por um bom tempo. Eu tô começando a ter uma relação ódio-amor com aquilo tudo, e isso significa que estou lidando com algo muito querido. Fora o tempo curto, estou tendo dificuldades em conciliar trabalho-faculdade-namoro-amigos. Tá foda. Mas isso a gente aprende com o tempo.
É basicamente isso que tenho a dizer, só pra não abandonar muito esse blog.


Pra terminar em grande estilo, ontem fui lanchar no Miquéias (em Taguatinga) com o Victor e com o Phillip. O Phillip escreveu uma coisa muito legal num pedaço de papel e mostrou pra gente. Era um texto do Gabriel Garcia Márquez que dizia assim:

"Pois o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e torná-lo humano por sua confrontação descarnada com a realidade. Ninguém que não a tenha servido pode imaginar esta servidão que se alimenta dos imprevistos da vida. Ninguém que não a tenha, mas que não permite um instante de paz enquanto não se recomeça com mais ardor do que nunca no minuto seguinte."

Bom resto de semana!


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terça-feira, 21 de agosto de 2007

vida

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A cada dia que eu passo na Livraria Cultura eu gosto cada vez mais do lugar, e olha que hoje só foi meu segundo dia. Tá tudo muito bem e eu tô adorando conviver com aquele pessoal simpaticíssimo. Espero durar bastante por lá. Além do trabalho, a faculdade tá legal também, só as aulas que às vezes são um saco. Minha vida tá muito legal, mas tenho certeza absoluta que pode melhorar. Às vezes acho que eu tenho pouco significado pros meus amigos, mas eu sei que é só uma fase. No fundo, eu sei que todos me adoram e querem o meu bem por isso estão ao meu lado e eu fico de "mimimi". Eu só sinto falta de um bando de gente que não vejo há tempos e ao mesmo tempo quero passar mais tempo com as que tão mais perto. Porém isso vai indo, naturalmente, e um dia a gente se encontra. Ultimamente tô pensando muito no passado e em como eu queria poder reviver tudo aquilo e juntar com tudo o que tô vivendo hoje. Blé.
Mas uma coisa é certa: tá dando tudo muito certo na minha vida e isso é só o começo.

Period.


Sugestão de música do dia:
Regina Spektor - Us.


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sexta-feira, 17 de agosto de 2007

deus ajuda...





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Acordo todos os dias às 6:45 e agora é oficialíssimo: sou a mais nova integrante da Livraria Cultura de Brasília. Depois de muitas entrevistas, muitas provas escritas, consegui um emprego agradabilíssimo e correto. Ainda não avisei nada pra chefa do estágio, mas um dia que eu tiver tempo eu aviso. Tempo vai ser um problema a partir de segunda-feira, o dia da minha estréia. Vou trabalhar 7 horas por dia, inclusive aos fins-de-semana com uma folga semanal. Mas o salário e o aprendizado compensa muito. Já tenho futuros planos: sair de casa, comprar um apêzinho pra mim, pagar minha faculdade, etc. Eu só tenho que agradecer à todos que me apoiaram e acreditaram no meu potencial.

Agora acredito mais em mim e o olho-no-olho me conforta mais ainda.

Uma musiquinha que embala a tarde...

Elliott Smith - Ballad Of Big Nothing

Throwing candy out to the crowd
Dragging down the main
The helpless little thing with the dirty mouth who's always gotsomething
To say you're sitting at home now waiting for your brother tocall
I saw him down at the alley
Having had enough of it all
Said you can do what you want to whenever you want to
You can do what you want to there's no one to stop you
All spit and spite you're up all night and down every day
A tired man with only hours to go just waiting to be taken away
Getting in to the back of a car for candy from some stranger
Watching the parade with pinpoint eyes full of smoldering anger
You can do what you want to whenever you want to
You can do what you want to there's no one to stop you
Now you can do what you want to whenever you want to
Do what you want to whenever you want to
Do what you want to whenever you want to though it doesn't mean athing
Big nothing



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terça-feira, 14 de agosto de 2007

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

relação apego-desapego





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O lugar já era conhecido e em pouco tempo já se sentia confortável. Não era sua casa, mas era como se fosse. A noite era fria porém, logo mais ficaria quentinha. Os gatos relaxavam mais. Bebidas, cigarros, televisão, carinhos, conversas aleatórias, chocolate e salgadinho. Há um consenso gostoso no ar, sempre existiu dessa forma. Paixão sem amor. Carinho apaixonante. Depois, música pra relaxar. Curta a noite, longo dia. Mentiras pra ficar mais tempo. Morgação e sono. Susto e fome. Mais tarde, mais diversão e mais alegria.

Relação apego-desapego.
Aconchegante.



Versinho que embalou o fim-de-semana:

De frente, de trás
Eu te amo cada vez mais, mais, mais
De frente, de trás
Pega rapaz, me pega rapaz

(Rita Lee)



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quarta-feira, 8 de agosto de 2007

tô conseguindo...



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Cara, como eu to feliz!
Realmente a maré está a meu favor. Hoje fui fazer a segunda etapa da seleção da Livraria Cultura. Era uma dinâmica, e que dinâmica! Só a galera estilosa ficou pra essa segunda etapa, uma galera bem divertida. De começo já houve uma interação bem legal, várias conversas sobre vários assuntos, de onde um mora, onde o outro trabalha, quantos anos esse tem, essas coisas. Entramos na livraria às 10 da manhã e começamos as dinâmicas. Eram três dinâmicas e um coffe-break (café quebrado ou a brecada do café como disse um lá, zoando óbvio) entre elas. Até jogamos escravos de Jó. A gente realmente se entrosou muitíssimo bem, o grupo inteiro, sem exceções.
Acabada a dinâmica, todos nós fomos embora. A “esquadrilha da fumaça” se reuniu pra fumar um cigarrinho antes da partida. Numa dessas a Gabi me deu um, porque os meus acabaram ontem. Pessoal muito gente boa, uns formados em filosofia, outros em pedagogia e outros em artes cênicas, plásticas e música. A Gabi ta cursando a faculdade e a conheci lá. Me deu carona até a parada de ônibus e nos despedimos.
Acho que vamos nos encontrar amanhã. Eu e grande parte do pessoal alternativo-cult de hoje. Acabei de receber uma ligação falando que fui aprovada nessa segunda parte a amanhã é o grand finale. Entrevista e prova escrita. Eu realmente me superei. Agora sei com toda certeza do mundo que sou capaz de ter o que quero, com esforço próprio e dedicação, claro.
Muito obrigada aos que me apoiaram!

Ah, pra completar fiz as pazes com meu pai. Não poderia escolher dia melhor, afinal, hoje é aniversário dele.
Parabéns pai, te amo mooooooito. Amo até o seu gênio chato igual ao meu.

Fim.

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terça-feira, 7 de agosto de 2007

minha vida me surpreende.




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Hoje acordei cedo com um telefonema inesperado. Escrevi aqui há alguns dias comentando que eu fui chamada pra fazer a prova de seleção pra ser funcionária da Livraria Cultura, ganhando bem, trabalhando muitas horas por semana e intelectualmente feliz. A prova foi feita na quinta-feira passada: super cult. Acho que errei quase todas sobre música clássica, música esotérica e jazz. Mas o importante é que me ligam hoje falando que fui aprovada nessa prova cabalística, que fui bem, que consegui nota pra aprovação pra segunda etapa: dinâmica de grupo, que vai ser amanhã. É fácil gostarem de mim, sou muito simpática e feliz. Mas essa simpatia e essa felicidade podem gerar uma antipatia tremenda nas pessoas invejosas (tenho fatos que comprovam milimetricamente o que estou falando, não é porque sou modesta ou qualquer outra coisa do tipo). Espero que eu me dê bem nessa próxima etapa e seja novamente aprovada pra terceira e última etapa: a entrevista. Eu passando, estou muitíssimo bem empregada. Trabalhar na Cultura é pra poucos e eu realmente espero estar dentro desses poucos.

Mudando um pouco de assunto, o primeiro dia de estágio ontem foi bem legal. Minha chefa é muito tranqüila, conheci os meus companheiros de trabalho: Dudu, Johnny, Murilo, Diana e Júnior (o outro estagiário). O dia foi bem tranqüilo, aprendi algumas coisinhas, conversei bastante com o pessoal, bem legal.

No mais, é isso.

Me desejem sorte de novo.



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domingo, 5 de agosto de 2007

noite.

Eu, Kelly, amigas da Kelly, carro lotado, festival de agosto do templo, fila gigantesca, voltas e voltas, pessoas de muito tempo sem ver, Fester, Bird, Mirado, Yvanzinho, Thiago, Kalebe, Lucas, Kamui, dancinhas, taiko, ligação, tempurá, Victor, cigarro, bala de melão, doces de feijão, chicletinhos de fruta, despedida da Kelly, caminhar, olhar, fila, Marcos, Brasília é um ovo de codorna, yakissoba, cerveja, refrigerante, sake, chicletinhos do gato félix, mais cigarro, Bruno, conversa mole no estacionamento, mais despedidas, sinuca, mesa torta, quatro partidas, perdi três (a mesa torta favoreceu o outro lado), ganhei uma pelo menos, uma paradinha pra relaxar, nova brasil fm embala o resto da noite, cochilo ao som de djavan e estranhamente a noite se foi...

Outono

Um olhar, uma luz
Ou um par de pérolas, mesmo sendo azuis
Sou teu e te devo por essa riqueza
Uma boca que eu sei
Não porque me fala lindo
E sim beija bem
Tudo é viável pra quem faz com prazer
Sedução, frenesi
Sinto você assim
Sensual, árvore, espécie escolhida
Pra ser a mão do ouro
O outono traduzir
Viver o esplendor em si
Nua pele, um bourbon
Me aquece como eu quero
Sweet home
Gostar é atual além de ser tão bom



P.S.: Não fiz template, tô sem tempo e sem saco.

terça-feira, 31 de julho de 2007

aprendizado e cultura...





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A semana mal começou e tá sendo só alegria!
Recebi um telefonema ontem falando que passei na entrevista pra estagiar com arte final e editoração na Copiadora Universitária. A bolsa não é lá essas coisas mas o que eu vou aprender com esse estágio é muita bagagem. Vai servir muito bem pro meu futuro. Os estágios que saíam antes eram pra telemarketing e acho isso um saco. Não gosto muito de vender produto ou aturar cliente chato no telefone reclamando do serviço. Tudo bem que a bolsa era maior, mas o aprendizado não é o que eu escolhi. Hoje, no horário da aula, peguei o contrato no posto CIEE da faculdade. Quando eu estava me dirigindo à sala de aula, meu telefone tocou. Tava aparecendo como "privado" (me ligaram ontem dessa forma também mas perdi a ligação) e eu geralmente não atendo esse tipo de telefonema, mas algo me dizia que era pra atender. Era o cara da Livraria Cultura me chamando pra um processo seletivo essa semana. Nossa, como eu fiquei feliz! Como já dizia o Victor "- Trabalhar na Cultura só pra passar um panozinho, dar uma varridinha já é legal.". E eu concordo! Lá é um lugar cheio de pessoas inteligentes, legais e bonitas. Nossa que bom, que bom mesmo! Fiquei muito feliz com o telefonema! Eu trabalhando na Cultura vou ganhar tantos benefícios e um salário que eu nunca imaginei ter. O processo seletivo é meio rígido mas confio e muito na minha capacidade. Me desejem sorte!

Ôlelê, ôlalá, a Cultura tá aí e o bicho vai pegar!



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segunda-feira, 30 de julho de 2007

mais uma noite acaba em





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Depois do show do Monobloco com participação dos metais do Móveis Coloniais de Acaju fomos eu, Marcos, Bruno e Victor pro BedRock, um bazinho na Asa Norte. Acho que nem estando alta riria tanto. Ontem ri uns 30 minutos sem parar e, mais meia hora com pausas. Ri de chorar, coisa que fazia tempo que não acontecia. Resumindo: ri do Marcos zoando o Bruno que acabou me zoando porque eu tava rindo demais. Ele fazia uma vozinha muito engraçada. Pra vocês terem idéia do quanto eu ri, eis a cena mais comédia da noite: o Victor cochichou algo no ouvido do Marcos e daí o Marcos levanta alegando que ia pro banheiro e quando voltasse seria o Marcos de verdade e não a vozinha irritante (nem eu sei como eu ria demais daquela vozinha irritante, adorei). Perguntei pro Victor o que ele tinha cochichado e ele disse "Mandei o Marcos ir ao banheiro e parar com essa merda de vozinha", mas era tudo mentira. Meu celular toca e era o Marcos " - Enganei a bobaaaaaaaaa, só liguei pra dizer "oi"! Tchau!" com a vozinha. Velho, como eu ria! E batia no Victor. Como ele pôde me enganar?! Mas por incrível que pareça eu tava gostando! Era o Bruno fazendo careta do meu lado esquerdo, o Marcos com a vozinha na minha frente e o Victor do meu lado direito rindo da minha cara e me "protegendo". Protegendo bosta, porque ele queria mais era me ver sorrir e ver minhas bochechas ficarem da cor do meu casaco vermelho.

Cerveja, risadas, histórias de mesa de bar, fotografia e diversão.
Nada melhor do que estar feliz.



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sábado, 28 de julho de 2007

acompanhar o vento...






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Eu não tenho inspiração. Tudo o que eu queria agora era uma boa leitura, diferente de tudo que já li, uma grama num parque, aquele sol de fim de tarde num crepúsculo lindo embaixo de uma árvore, esparramada numa toalha de pic-nic com a cabeça voltada ao céu, lendo o meu livro diferente, ouvindo uma música boa. Em volta, pessoas que não ligam pro que eu penso, o que eu acho disso ou daquilo, que não me conhecem, que não se importam com a minha presença e que me deixem dentro da minha e só minha paz. Eu queria inspiração. Pra poder escrever melhor, tocar meu teclado do nada, ocupar minha cabeça com coisas não-banais, não-viajantes, desinteressantes, pra poder gostar ainda mais dos momentos, achar uma especialidade de cada um, aproveitá-los de forma a não me preocupar com o que vão pensar, achar, imaginar de mim.

Acho que tudo isso é somente um fruto da minha imaginação frações de segundo antes da minha morte.
Hoje preciso tirar umas fotos e ir onde o vento for...


"Eu encontrei-a quando não quis mais procurar o meu amor e o quanto levou foi pra eu merecer antes um mês e eu já não sei. E até quem me vê lendo jornal
na fila do pão sabe que eu te encontrei e ninguem dirá que é tarde demais que é tão diferente assim. Do nosso amor a gente é que sabe pequena. Me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém afim de te acompanhar e se o caso for de ir a praia eu levo essa casa numa sacola. Eu encontrei e quis duvidar, tanto clichê deve não ser. Você me falou pra eu não me preocupar ter fé e ver coragem no amor. E só de te ver eu penso em trocar a minha tv num jeito de te levar a qualquer lugar que voce queira e ir onde o vento for que pra nos dois sair de casa ja é se aventurar. Me diz o que é o sossego que eu te mostro alguém afim de te acompanhar e se o tempo for te levar eu sigo essa hora eu pego carona
pra te acompanhar."



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terça-feira, 24 de julho de 2007

tristeza se cura com uma boa comida, um bom chocolate e uma ótima amizade.





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Como se já não bastasse as coisas estarem ruins em casa, pioraram hoje. Eu não vou entrar em detalhes, até porque tem muita gente visitando aqui a fim de se preocupar mais com a minha vida do que com a própria. Não é o caso de quem vem aqui, lê e comenta criticando construtivamente o que eu escrevo. Mas o que eu quero dizer não é isso. É basicamente que estou triste pela situação ter piorado da maneira que está, e grande parte disso é culpa minha. Mas, amigos existem pra tudo, até pra ajudar os amigos meio problemáticos, assim como eu. É o caso do Victor. A gente passa tempo demais juntos, não que isso seja um problema (e espero que não se torne de maneira alguma). Ele é minha carona pra todos os cantos magináveis ou não de Brasília. Me carrega, literalmente. Venho pedindo desculpas zilhões de vezes com medo de que isso se torne um problema, mas ele apela e grita comigo: "NÃO!". O negócio é que como estou muito próxima dele, tenho contado quase todos os meus problemas e ele tem ajudado muito. Não só pelos mimos mas também pelas palavras que acalentam meu coração. A gente pensa quase da mesma maneira; é um caso sério, às vezes até falamos as mesmas coisas ao mesmo tempo como um uníssono.
O caso é que saímos hoje da aula e encontrei ele na frente do bloco K, como quase sempre. Fumamos um cigarrinho e eu morta de dor de cabeça e tristeza. Ele se lembrou de trazer livro pra me emprestar o "Realidades e Ficções na Trama Fotográfica", a pedidos da aula de introdução à fotografia. Ele realmente consegue me animar, é incrível. Depois de um tempo ali, sentados no banquinho, recebemos um convite do Geléia pra ir beber uma no GelaGuela, um barzinho perto da faculdade. Decidimos não ir, até porque eu tô doente. Crise de asma + gripe é um saco de verdade. Daí ele foi me deixar em casa, mas ele me convidou pra irmos até o Subway, comer uma coisinha mais saudável e tal. Juramos pra nós mesmos que íamos parar de comer besteira na rua, mas às vezes é inevitável. Escolhemos o sanduba, ele pagou e tudo. Me sinto até envergonhada por ser uma quebrada-mór e sempre pedindo desculpas. Ele fala que enxe o saco é pedir desculpa, e não folgar na grana com ele. Vai entender. Depois ele precisava de mais cigarros e fomos no mercado ali perto, compramos e decidimos comer chocolate. Esse eu paguei, tudo bem que não tudo, mas foi uma boa parte, vai. Fumamos, conversamos, rimos, desabafei, quase chorei, levantou meu astral e depois eu não consegui parar de falar. Acho que ele já tava de saco cheio das minhas histórias malucas. "Ele tá de saco cheio de mim", eu pensava. Mas se eu falasse provavelmente levaria um soco na fuça.
Eu gosto demais desse garoto! É incrível como ele tá me fazendo bem desde que nos conhecemos (há quase dois meses?), e espero que continue fazendo, se não ó: *tesourinha com os dedos*.


É, eu só queria dizer isso.
E mais uma vez:

OBRIGADA VICTOR, por ser simplesmente você.



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domingo, 22 de julho de 2007

minhas férias universitárias.





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Querida professora, minhas férias foram muito legais.
Primeiro de tudo, antes de começar as férias, eu conheci melhor os veteranos da faculdade. Teve uma festinha e acabei descobrindo que eles são muito divertidos e bêbados. Nisso, eu já tava grudada com um deles: o Victor. Ô lobinho, ô árabezinho fofo, gente! Se tornou um grande amigo, assim como o Marcos e o Bruno (amigos do Victor). Era sinuca, bar, cervejada em casa, jogo de futebol, passeios infinitos, lanches na madrugada, violão, teclado, gaita, petiscos e muita alegria. Fora que, vira e mexe encontrávamos com outros veteranos nos bares da vida. Era pura adrenalina.
Segundo de tudo, fim de férias e expectativas pro próximo semestre. Eu adorei esse tempo que passei com essa galera nova, apesar de ter sido curto (quero mais agito!!!). Foi uma super experiência! Mas agora é voltar ao batente. Achar um estágio bem mais legal onde eu consiga uma grana massa, aprender bastante com as novas aulas (tô super empolgada!), dar o meu máximo pra ser responsável como nunca fui na vida, mas mesmo assim, nunca deixar de lado a bebedeira santa e os amigos bêbados.

Amanhã aula de introdução à fotografia. Tô hiper, ultra, super, mega, blaster, master empolgada.
Tomara que eu tenha aulas com o André.

Não tinha idéia do que escrever hoje, mas o Victor me ajudou.
Mesmo assim acho que deveria escrever mais.

Fim de papo,
quatro minutos.



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quarta-feira, 18 de julho de 2007

um dos meus medos... e um dos meus segredos.






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Depois de mais uma tragédia dentro da situação atual da aviação nacional, nada melhor do que ficar deprê no dia seguinte. Toda essa irresponsabilidade me deixa pra baixo. Não só pelo saldo de óbitos mas também por ver o sofrimento de familiares que não puderam se despedir.
Eu temo a morte. Eu sei que parece clichê, parece piegas, mas ela, ela sim me amedronta. Mais que a morte eu temo não ter tempo de me despedir das pessoas que eu mais amo no mundo: meus amigos e minha família. Eu penso na falta danada que eu iria sentir, na saudade das vozes, dos sorrisos, das milhares maneiras de expressão, no formato dos rostos.
A preocupação com trabalho, com dinheiro, com luxo, faz com que deixamos de lado todos esses sentimentos, que nos tornemos pessoas frias e insípidas, e esquecemos do sentimento maior, amor-supremo, o amor-amor.

Divulguem o amor! Sitam o amor!
O mundo será bem melhor assim.



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terça-feira, 17 de julho de 2007

sobre stenio.





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Decidi escrever sobre o Stenio. Tinha muito tempo que eu não o via e já tava desacostumada com o jeito dele. Depois que a gente vê alguém que não via há tempos, bate aquela saudade. Acho que é esse o efeito que o Stenio deixa em mim. É uma pessoa super agradável, muito inteligente. Adoro as piadinhas, o jeito de conversar, o estilo, as tags, os grafites, as manobras de io-iô. Fico sentindo um orgulho danado.
Ê Stenio. Se eu tiver um filho um dia, esse vai ser o nome.
Quero que ele seja uma figurassa como você.











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domingo, 15 de julho de 2007

minha primeira ficção





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Não pretendia de maneira nenhuma que alguma pessoa nova entrasse na minha vida. Estava tenso demais pra achar graça nas novidades, por mais que fossem pessoas legais. Continuei a minha rotina, conversando com as mesmas pessoas virtuais. Mas uma delas eu não conhecia muito bem. Ela era totalmente novata pra mim. Conversávamos coisas banais e engraçadas, tínhamos os mesmos gostos e opiniões fortes sobre os assuntos em comum, porém nunca me liguei nisso. Pra mim era só mais uma no mundo que gostava de fumar, sair pra tomar um café à vezes, ouvir música boa, ler livros interessantes, etc. Mas me convenceram de que não era uma mulher como qualquer outra. Então, tomei a decisão de ir vê-la. Ao menos vê-la. Ela me disse uma vez que gostava muito de passar as tardes de sexta-feira no café Eldorado lendo. Foi numa sexta que deixei de ser covarde. "Você não tem medo de mulheres, idiota!" - o meu ego falava isso pra mim mas eu tinha que levar em consideração que essa era daquelas inteligentes. Enfim, passei por lá e a vi: linda. O sol amarelado de fim de tarde batendo no rosto, sentada com os cotovelos apoiados na mesinha que tinha pães-de-queijo e um café recém chegado, nas mãos um livro. Os olhos dela vibravam e seguiam linha por linha do livro, o nome era Toda Terça. Não se interessava muito no café. Passei andando e entrei, anestesiado com tanta beleza e inteligência. Fiquei lá durante meia hora. Esperei que ela terminasse o café para vê-la andando. Acompanhei com os olhos e ela se foi, assim, sem perceber outras pessoas, dentro do mundo que era somente dela. Saí do café sabendo que iria conversar com ela novamente outro dia. Pelo menos através do teclado. Estava em dúvida se falaria sobre esse episódeo, até porque não é meu tipo ficar falando das coisas que faço pra outras pessoas. Achei melhor não. Talvez poderia pensar que eu estava perseguindo ela ou coisa do tipo. Depois desse dia conversamos mais algumas vezes.

Penso até hoje na cena do café e cheguei a uma conclusão:
tenho medo daquela mulher.



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quinta-feira, 12 de julho de 2007

sem mais.





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Primeiro dia de trabalho. Trabalho? Estágio. Sou mais uma popular "zôrêasêca". Fiz o caramba do telemarketing e de cento e cinquenta telefonemas (não lembro muito bem mas é uma média), consegui vender o produto pra apenas dez pessoas. Mais ou menos "apenas". Ganho cinco por cento acima de cada produto vendido mais a bolsa auxílio. É bom porque o produto é caro. Se fosse aqueles baratões estilo uns cinquentão, nem rolava. "Faço por aprendizado" é o que falo pro meu chefe. Mas putaqueopariu como eu quero sair desse estágio. É simplesmente um saco, um asco. Tudo bem que a minha chefa é "muito reconhecida na televisão brasiliense", mas mesmo asism. Parece que ela não foi com a minha cara ou com a cara dos meus seios nem com a da minha bunda. Problemas se ela tem menos. Faço o que é pra ser feito lá dentro e pintando uma oportunidade melhor é um estalar de dedos pra sair daquele muquifo.
Zéfiní.


E pras pessoas que se incomodam com as minhas super-provadas-atestadas-e-aprovadas qualidades:
Penso e dispenso explicações. Não controlo meu super-ego.



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quarta-feira, 11 de julho de 2007

melhorava enquanto piorava.





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A madrugada de hoje foi muito produtiva. O Victor veio, assistimos o jogo do Brasil juntos, meu primo Lincon acompanhou a gente por um tempo, mas ele não bebeu. É evangélico e menor de idade. Já eu e o Victor bebemos e fumamos demais. O jogo foi realmente emocionante, meu coração bateu mais do que deveria. Se tratando de futebol nacional, eu sou uma torcedora totalmente desleixada, mas torço pro Mengão quando sei que tem jogo ou quando meu irmão tá assistindo e vejo por acaso. Mas, jogo do Brasíl é imperdível. Sou uma brasileira convicta e ciente do futebol de qualidade que temos. Convenhamos que ultimamente o time tá péssimo comparado ao de outros anos atrás. Principalmente o goleiro Doni, apesar de ter defendido dois pênaltes (odeio esse plural na língua portuguesa). Mas não é esse o ponto que quero chegar. O jogo terminou e o Marcos disse que tava vindo pra cá. Ele só chegou na hora do Programa do Jô, super trêbado por sinal. Mas eu acho isso muito legal. Adoro pessoas legais bêbadas. Começamos a conversar e só paramos às 3:30 da manhã. Conversamos sobre minha briga com meu pai. Estou há um mês sem sequer olhar pra ele. Cheguei à conclusão que isso não leva a nada, não resolve e só piora. E quem sofre mais com isso é meu irmão e minha mãe principalmente. Resolvi falar com ele, e acordei hoje pensando na melhor maneira de conversar. Ainda bem que ele tá feliz, meu irmão passou na prova prática do DETRAN e é motivo pra comemoração. Mas não tô comemorando. A conta do meu cartão de crédito veio, e o pagamento mínimo é 121 reais, o total é 600. Não sei de onde vou tirar essa grana. Tô desempregada. Parei de trabalhar com meu pai que se comprometeu em pagar meu cartão. Tô fudida.

Aproveito esse espaço para anunciar.

VENDO:

- tênis Plasma nº 40 preto e branco de couro, seminovo.

- violão acústico Michael nº VM20, 3 anos de uso.


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segunda-feira, 9 de julho de 2007

desejo estar perto, sem que a distância atrapalhe.





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Ele acaba de ir embora e eu continuo assim, normal demais.
Não sei o que anda acontecendo, mas não vejo tanta graça mais nas piadas como era no começo. Antes era tão engraçado, divertido, arriscado. Hoje ficou meio sem sal. Paradão. Tudo bem corriqueiro. Caiu na rotina e isso não é um bom sinal. Talvez seja. Talvez seja um motivo pra que fujamos dela e juntos atravessaremos mais esse obstáculo do relaiconamento. Eu o amo muito e sei que vai ser difícil se um dia de repente a gente se separar. Ajo naturalmente e deixo que o acaso me acompanhe. Na maioria das vezes estou pensando assim. O quero por perto, mas o perto me faz desejar a distância.

E vou levando assim...



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sábado, 7 de julho de 2007

nada de muito interessante para acrescentar...





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tô toda preguiçosa. ultimamente eu tenho muita inspiração e pouca vontade de escrever. eu posso dizer que nos últimos dois dias, minha vida foi repleta de experiências novas, pessoas novas, músicas novas pros meus ouvidos. eu nunca tinha, por exemplo, escutado alguém tocar violão e cantar tão bem quanto o marcos fez aqui em casa. isso realmente me surpreendeu, ele é um excelente músico. fora o gaitista, bruno. sou apaixonada por gaita desde que meu pai trouxe uma do paraguai há anos. nunca soube tocar, nunca tinha visto alguém tocar na minha frente e quase chorei quando rolou um duo de blues, marcos e bruno. muita cerveja, petiscos e conversas divertidas. tudo rolou até as quatro e meia e foi super divertido. ontem, quase o mesmo esquema, só faltou o bruno. sinuca, cerveja (mas dessa vez não bebi. a noite passada me rendeu uma boa dor de cabeça) e cigarros. depois, todo mundo foi parar novamente aqui em casa. coloquei o playstation no meu quarto, e rolou futebol. eram três e meia. eu fiquei assistindo o victor e o marcos, a kelly lendo minha revista, o zé jogando ioiô. primeiro o casal se foi, depois os meninos continuaram aqui jogando. foi até divertido, apesar de não ter jogado. fiquei lendo a minha piauí. logo eles foram embora. coloquei o babydoll e decidi começar a ler o livro que o victor me emprestou: o apanhador no campo de centeio. a primeira impressão foi ótima, li por meia hora sem parar. acordei onze e meia com uma ligação. era o bruno (ventrue) me chamando pra ir pra casa dele ver o jogo brazil x chile hoje. "e chama o zé e a kelly". chamei, mas eles já tinham sido avisados. tô na espera de receber uma visita hoje a tarde, tudo depende. são dez pras três e ainda não almocei. tô morta de fome e minha mãe viajou, mas consigo me virar nessas horas.
enfim, era isso que eu tinha pra contar pra vocês, caros leitores.
manter a prática da escrita é ótimo mesmo que eu não acrescente nada na vida de vocês.
pelo menos leram até aqui.


e eu escrevo tudo com minúsculas sim.
maiúsculas dão mais trabalho.



melhor isso do que nada.



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terça-feira, 3 de julho de 2007

insônia e solidão.





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Noite e insônia. Vou até a varanda e acendo um cigarro. Dessa vez é mentolado, fazia tempo que não fumava um. São quatro e meia da manhã e o som da televisão me perturba. Melhor isso do que sentir a solidão, a falta de companhia. Desligo, e vou até o quarto, leio minha revista que chegou hoje: Piauí. Sou assinante e recebo todo mês é muito interessante e de agradável leitura. Meu gato fica no sofá, dormindo. Às vezes queria ser como ele, mas só dormir durante a noite, ele dorme o dia todo. Paro de ler pra pensar no amanhã, que já é hoje. Preciso de um estágio urgente, e nem sei por onde começar a procurar direito. Me viro. Além de outros problemas, mas acho que esses são mais fáceis de lidar. Vou até a cozinha e preparo um café forte, preciso ficar acordada. Ouço roncos e tosse de dentro do quarto dos meus pais. O jornal ainda não chegou. Mais café e cigarro, e assim o céu vira cinza-azulado, mostrando a lua caindo e o sol chegando. Memórias me fazem lembrar da insônia, que não me deixa dormir.


Bem-vindo(a) ao outro dia.


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domingo, 1 de julho de 2007

ah! a amizade.






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Depois de várias decepções com um ex-grande amigo, desisti de ser amiga de outros. Mas, como dizem: quando menos a gente procura, mais as coisas nos acham. Dessa vez eu tenho certeza que acertei o pulo. O significado de uma amizade pra mim é o companheirismo, o carinho, a diversão, as coisas em comum, a compreensão, as transmissões de pensamento, a força naquelas horas, além de outras coisas. Essas pra mim são as mais importantes. O que eu quero dizer aqui, é que aprendi a dar valor às minhas amizades. Foi duro, mas agora tenho a clareza de quem é amigo e de quem não é. A Kelly é um exemplo claríssimo disso, só pra quem conhece de verdade nossa tragetória sabe os bons e maus bocados que passamos. Falando assim, parece que somos lésbicas, nos amamos incondicionalmente e casaremos um dia. É mais ou menos isso, nos amamos sim mas sem beijo na boca, cada uma com seu namorado e fazemos planos de dividir apartamento juntas. Amizade é presente que não se pode jogar fora. Sendo assim, eis que surge na minha vida uma pessoa que já tem um valor muito importante. É, você mesmo. O apego foi tão grande, tão repentino, tão intenso que acho que não consigo mais viver sem. Até sonhei que ele tinha me salvado de um serial-killer, perdi a memória e no hospital só sabia falar o nome dele. Mas enfim, isso tudo que escrevi é só pra dizer o quanto tá sendo especial tudo isso, e eu só tenho que agradecer.
Em menos de um mês.


Talvez você seja apenas fruto do meu pensamento frações de segundo antes da minha morte.
E quando eu perceber isso, pode ter certeza que morrerei feliz.



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sábado, 30 de junho de 2007

mais do que quatro minutos...





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Eu fiquei pronta às 22 horas. Ele só veio me buscar lá pelas 22 e tantas, mas não foi problema. Passamos no supermecado e comprei duas cervejas e meus cigarros. Malboro light, só por disfarce. Ele ficou me esperando no carro, fumando. Encontrei a Beta, a Bricia e o cabelo do Samuel. Que maravilha! Ele devia adotar aquele estilo pra sempre. Trancinhas de raiz, estilo rapper ou jogador de basquete, uns brilhantes nas orelhas; ficou um charme! Bem que desconfiei que ele estava deixando o cabelo crescer pra esse fim. A fila do supermercado estava enorme e eu só tinha duas cervejas. Esperei outro caixa abrir. 6,98 - passa no cartão, crédito, por favor. Meu cartão de crédito tá quase no limite, preciso de dinheiro vivo pra pagá-lo. Os cartões de créditos só são um modo de adiar o pagamento, facilitar o pagamento, mas mesmo assim não conseguimos fugir do dinheiro vivo, pra efetuar o pagamento, do cartão claro. Tô começando a odiar essa idéia, até porque não tenho emprego. Voltei pro carro, Ele já tinha fumado. Vibrou quando viu a cerveja (é a preferida d'Ele) e saimos. Ele dirige muito rápido, dá um "géla" às vezes. Chegamos e foi difícil conseguir estacionamento. Ele logo viu um amigo, o Bruno, no estacionamento. Perguntou onde ele tinha estacionado e era do outro lado. Fomos, estacionamos, descemos e encontramos com o Phillip (lê-se fí-lí-pí) e o Rudy (apelidinho carinhoso, diminutivo do nome dele: Rudney) os dois comendo cachorro-quente maroto e o Marcus (com U) acompanhando. Depois chega o Bruno novamente com o Marcos (com O), outro amigo d'Ele. Todos se cumprimentam. O Phillip me dá uma balinha terrível, a de canela. Acho que é a que eu menos gosto, isso porque eu ainda insisti que ele me desse a bendita (ou seria maldita?). Tento ensinar o Rudy a soltar fumaça de cigarro pelas narinas: não foi um sucesso. Fizemos um social, o Marcus teve que ir embora (ele é trombonista e toca numa banda, ia pra Pirenópolis naquela noite) e entramos todos: eu, Ele, Marcos, Phillip, Rudy e Bruno. Lugar apertadérrimo, cheio de gente, música alta, fumaça, um mix de cheiros e luzes, pessoas se pegando forte. Na entrava, estava o Geléia, cumprimentei e conheci a namorada dele. Demos uma volta, eu guiei a "galhera", o Rudney já tinha se achado, encontrou com o Gustavo (tchãm tchãm tchãm tchãm: presidente!) e só depois nos juntamos todos. Um cara super chato tava sentado numa mesa com a mulher, totalmente estou-num-bar-não-numa-boate-não-me-toque. Não estava gostando do pessoal perto, e quando eu encostava e pedia desculpas, ele vinha com uma cara de ranzinza. Inventou que eu joguei cinzas na cabeça dele, e então eu chamei o povo pro'tro canto. Eu que animava os meninos e na rodinha, quatro homens e eu de mulher, até ganhei abraço coletivo. Dancei com a maioria dos veteranos, adorei a companhia de cada um. Fiz o Phillip ficar mais dançando com uma uma veterana (ele tava preocupado porque tinha que levar o pai às 6 no aeroporto). Se pegaram legal, acabou que eu fui embora antes dele. Fora a caipiroska no decote, eu bebendo cerveja dos meninos, fumando junto com o Phillip (quê qué isso minha gente!!!), Bruno e Marcos acabando com o cigarros d'Ele, socos no saco (eu não entrei nessa brincadeira), papos de pegação (e aí, Bruno, vai pegar ou não meu filho? desenvolve!!!), beijinhos na mão, ponta de cigarro queimando pele de leve, dançando até o chão, Gustavo louco demais dançando loucamente, veteranos batendo no teto, veteranos vomitando, cadeira no centro da roda, bagunça generalizada e muita, mas muita diversão. Saí de lá pra ganhar tempo, umas 4, acho. Passamos no Sky's (freaking awesome junky food!) e depois ficamos conversando sobre flores, orquídeas, rosas, espíritos, psicanálise, filmes, floriculturas, eu e Ele. Fomos pra Ponte JK, a intenção era ver o sol nascer. Ele não aguentou e me deixou em casa. Minha chave prendeu no porta-luvas, e eu, sem querer, quebrei o chaveiro que eu mais gosto, que meu pai tinha me dado. Cheguei umas 6:20, peguei o jornal na garagem e quando fechei a porta de casa, lembrei que esqueci minha presilha de libélula no bolso dele. Pensei em ligar, mas sabia que ele ia me mandar mensagem. Abri o jornal, e a manchete foi que acharam o corpo da garota desaparecida. Isso me faz refletir sobre o que o ser humano, bicho-humano, é capaz de fazer. Entendo perfeitamente a preocupação da minha mãe quando saio. Li o jornal um pouco, e ouvi o barulho dos passos da mama descendo as escadas. "Chegou agora filha?", sim mama, "Como foi lá?", divertido mama, vou dormir. Subi as escadas e o meu gato miava desesperadamente. Quando entrei no quarto foi só alegria dele. Fui direto pro banheiro, tirei as sandálias e lavei meus pés. Água preta. Tinha dançado descalça na boate a maioria do tempo. Tirei a roupa, coloquei outra, peguei meus cobertores e deitei. O telefone toca, mensagem recebida. Era ele dizendo que eu tinha esquecido minha libélula e desejando bons sonhos. Eu sabia... nem preocupei. É mais um motivo pra outro encontro. Como foram meus grampos no primeiro dia. Deitei, esquentei meus pés, dormi como uma pedra.
Acordei no susto às 15 horas.
Hoje é outro dia.


Eu desejo desapego.


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quinta-feira, 28 de junho de 2007

uma foto, quatro minutos.

.quatro minutos.
<3

lá vem o stress...








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Acordei hoje com uma cólica muito doida. As cólicas são assim: acontecem durante uns três ou quatro dias de um mês durante o período menstrual, dóem pra caramba e nos deixam indispostas e infladas. Meninas, só vocês sabem do que estou falando. Pior do que a cólica, só a famosa TPM (tensão pré-menstrual), aquele stress todo que envolve uma série de fatores, principalmente psicológicos, que os homens não entendem e só sabem que ela ocorre quando levam tapa-na-cara, chutes, socos, arranhões, palavrões grátis. Um conselho meninos: saiam de baixo e sejam super-ultra-mega delicados com as meninas.

É a vida feminina, somos delicadas e ao mesmo tempo atacadas! E "ai!" de quem não aguente.

Torçam pra que essa minha cólica passe logo porque sexta eu tenho uma festa pra ir.
Boa quinta-feira!



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domingo, 24 de junho de 2007

e o dia voa...





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Sem inspiração. Coloco um cedê que ganhei de presente e logo penso em algo pra pensar. Casa pré-fabricada é a música do momento, e o olhar retrata tudo aquilo que eu buscava em um olhar. Único, singelo, carinhoso, brilhante, encantador, profundo. São tantos adjetivos pra um olhar somente, que é difícil escolher os melhores que se encaixam perfeitamente. Num piscar de olhos, e quando eles se abrem, segue todo o rosto, lábios, olhos, nariz, queixo, orelhas; a mão acompanha. Sete horas chegam a ser insuficientes pro lado-a-lado, carinho, carícias, beijinhos. É o indispensável ao ser, ao ser humano, ao humano-amor. Amor que é carinho, carinho que é paixão e que não larga, não sai, não desgruda e sempre quer mais.

Por hoje, é isso.

"Cobre a culpa vã, até amanhã eu vou ficar."



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terça-feira, 19 de junho de 2007

dicas úteis-inúteis.






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como abrir um sutiã com alças removíveis, em três passos:









1º: verifique se o mesmo encontra-se parado.











2º: puxe o a alça da esquerda (ou da direita, depende de onde vem as mãos) para cima.










3º: e pronto! o sutiã está livre, leve e solto.


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poeminha:
"deixa o amanhã e a gente sorri (...)

clareia minha vida, amor, no olhar"


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sábado, 16 de junho de 2007

a caloura e o veterano.






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caloura: - quer um carinho na barba?

veterano: - eu aceito.

caloura: - mia gatinho, mia...



"vou levando assim, que o acaso é amigo do meu coração.
quando falo comigo, quando eu sei ouvir..."



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sexta-feira, 15 de junho de 2007

a visão fotográfica.







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É engraçado como a percepção sobre o mundo de alguém que se interessa muito por fotografia, muda. Você passa a olhar com outros olhos tudo aquilo que parece ser normal para as pessoas normais. O fotógrafo ou aprendiz de fotógrafo tem outra interpretação do cotidiano. Pelo menos pra mim é assim.
Ontem tive que pegar uma van (usarei o termo "lotação", o mais usado por aqui) até o trabalho. Meu pai é meu chefe, ele teve que sair mais cedo que o normal e "infelizmente" eu não tinha acordado ainda. Lá vou eu: a lotação passa pelo Guará 1 (onde eu moro), vai até o Guará 2, passa pelo Parkshopping, por fora da Candangolândia, passa por todas as avenidas do Núcleo Bandeirante, depois passa por fora do Riacho Fundo e finalmente chega ao meu destino, Pistão Sul de Taguatinga (logo que entra no Pistão Sul, tem uma fábrica de café, o cheirinho é uma delícia!). Eu levo mais ou menos uma hora pra chegar até o trabalho, sem congestionamento. Mas, o ponto em que eu quero chegar é esse: eu nunca estive tão emocionada de poder passar pelo Núcleo Bandeirante. Sempre que vou de lotação olho minunciosamente todos os detalhezinhos desse lugar, que pra mim parece mais uma vila do interior. O lugar é como doce pra criança, ou melhor, câmera para fotógrafo.O Bandeirante (ou Bam-bam pros mais íntimos) é a única "cidade"* que é cheia de rotarórias, balões, queijinhos. Deixa muita gente tonta. Além disso, há também as crianças soltando bolinhas de sabão na rua enquanto caminham-pulando no meio-fio; os tiozinhos mais styles passeando com o seus camelos (lê-se: bicicletas) moderníssimos, o banco de couro fazendo franjinha nas bordas, espelhinhos retrovisores, buzina de metal, a boina revestida de xadrez, os óculos de armações caramelo, tem também o carro que bateu na placa que ninguém-sabe-como aconteceu, pois o trânsito é tão tranquilo, mas meio apertado; os pontos de ônibus que são indicados por aquela famosa plaquinha (aqui em Brasília quase não existe mais isso) e fazem os ônibus e lotações pararem no meio da pista; os cobradores das lotações, "batem o ponto" durante o percurso, e lá no Bandeirante tem caixinha pra bater ponto justamente numa vendinha super velhinha, mas tem-de-tudo, quase não dá pra se ver o que tem do lado de dentro: desde coalhada até pimenta, vassouras, salgados, chips, refrigerecos, etc, tudo muito barato. O dono fica sentado numa cadeira de praia embaixo de uma árvore enorme que cobre a venda fazendo uma sombrinha gostosa, olhando os cobradores correndo pra bater o ponto na caixinha embutida. As casas mais antigas eram feitas de madeira corrida, ainda tem uma lá num terreno quase baldio. Indo embora, dá pra ver o pessoal na pracinha central, conversando e palitando os dentes. Tem também aqueles caras no estilo mafioso-humilde, chinelão, uma camisa cavada apertando a barriga enorme, bermuda e cabelo cumprido, amarrado no rabo-de-cavalo. E muito mais...

Enfim, ainda não tive oportunidade de fotografar por lá, mas sempre que passo sinto uma imensa vontade de descer da lotação, e percorrer a "cidade"* todinha a pé e poder fotografar tudo o que meus olhos e minha percepção disser pra fotografar.


* "cidade", está entre aspas porque é como se fosse um bairro de Brasília (para entendimento geral). Não existe mais o termo "Cidades Satélite", agora é Região Administrativa.




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quarta-feira, 13 de junho de 2007

na volta pra casa...







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"abre os teus armários, eu estou a te esperar, para ver deitar o sol sobre os teus braços, castos. cobre a culpa vã, até amanhã eu vou ficar e fazer do teu sorriso um abrigo. canta que é no canto que eu vou chegar, canta o teu encanto que é pra me encantar. canta para mim, qualquer coisa assim sobre você, que explique a minha paz. tristeza nunca mais. mais vale o meu pranto que esse canto em solidão, nessa espera o mundo gira em linhas tortas. abre essa janela, a primavera quer entrar pra fazer da nossa voz uma só nota. canto que é de canto que eu vou chegar, canto e toco um tanto que é pra te encantar. canto para mim qualquer coisa assim sobre você que explique a minha paz. tristeza nunca mais."




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terça-feira, 12 de junho de 2007

no dia dos namorados...







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... uma imagem vale mais do que mil palavras.



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segunda-feira, 11 de junho de 2007

pensamentos, lembranças, paixões, vida & inspiração.







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já parou pra pensar no que você se inspira pra viver? pode ser numa única flor pisoteada no chão, numa personalidade reconhecida pelas lutas em prol do mundo melhor, num objeto que você tem, em alguma cidade que vistou, em alguma pessoa com quem passou tempo suficiente pra descobrir o amor, nos seus pais, no seu animal de estimação, nas experiências vividas, na sua rotina, no seu chefe, naqueles amigos que estão longe ou nos que estão perto, nos relacionamentos do passado ou do presente, das lições que alguém te ensinou, nas pequenas e ótimas lembranças que teve uns anos atrás, na constante mudança que o mundo te proporciona, nas fotografias que você tira, nos outros jogadores de ioiô, nos dançarinos de hiphop, de outros grafiteiros e artistas urbanos, em outros djs, bailarinas, dançarinas, pianistas, poetas, professores, jornalistas, publicitários, médicos, dentistas, veterinários....


... afinal, a vida é um ciclo sem fim.

viva-a, aproveite-a, sonhe.



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domingo, 10 de junho de 2007

a inveja não é plena, mata a alma e a invenena.





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só escrevo quando me dá na telha.
ultimamente tá dando, e muito. acho que sempre foi a falta de poder me expressar no álbum-diário por conta de outras pessoas. aqui não, aqui eu tenho espaço. me sinto melhor tendo um blog. mas sei que ainda há pessoas olhando aqui e querendo, de uma forma ou de outra me julgar. não soube explicitamente de nenhum caso, mas tenho cer-te-za que sempre vai ter alguém, que vai vir aqui, olhar e falar. mas eu não me importo, pois sei quais são as pessoas e o que elas têm na cabeça. não tô falando dos leitores que gostam do que eu escrevo, mas sim sobre aqueles que são insatisfeitos com eles mesmos e querem que outras pessoas paguem o pato por isso. é inveja e ignorar é a melhor maneira de não pagar o pato por eles.

por isso tudo e mais um pouco: eu ignoro.



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sábado, 9 de junho de 2007

a sensação: palavras digitadas






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depois de anos que conhece ele, aquela sensação de querer saber mais sobre ele só cresce e então você decide conversar sobre outro tipo de assunto. começa com umas gracinhas, piadinhas, risos aqui e ali. a sensação é ótima. saber um pouco mais de quem você convive virtualmente e não carnalmente (pela distância), é mágico. de repente você percebe que aquela pessoa é mais que aquelas coisas boas que você tinha imaginava. e a cada dia, uma nova descoberta, a cada dia cresce a vontade de estar ao lado dele novamente e vê-lo de outra forma, tomando um café gostoso num friozinho de noite, e a cada dia outro assunto, outra novidade, outra vontade de poder deitar-me com ele e dar risada das coisas que antes a gente não tinha coragem de falar um pro outro, pela timidez mesmo, mais da parte dele do que da minha. desejos, sair daqui e poder passar tarde inteiras, os dois deitados na grama olhando pro céu, falando besteira. papeado coisas absurdas, outras nem tanto.

sensações inimagináveis se tornaram quase reais.
quase, por enquanto.


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sexta-feira, 8 de junho de 2007

"sonho de adolescente não é realidade"





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ando sonhando com aquelas noites, em que via ele mais lindo do meu lado, dormindo meio-acordado, sussurrando um "eu te amo" que fazia penetrar pelos meus ouvidos, chegando até o coração num leve e delicado ar de romantismo, tomando todo o meu corpo. eu fingia dormir, ouvindo aquelas palavras que faziam minh'alma saltar de felicidade. quando calava, os espasmos não enganavam que ele estava no décimo terceiro sono da noite. mas logo pela manhã virávamos um pro outro, era como um uníssono dar bom dia e dizer que éramos as luzes das nossas vidas queridas. falávamos um para o outro. nos beijávamos e o leve gosto de sangue que saía das gengivas dele durante a noite, deixava o beijo mais doce, mais forte. e eu sabia que era ele, ele mesmo era quem eu queria pra mim, pra vida toda. sempre tive esse desejo, ou seria mais um sonho de adolescente? a filha seria chamada de flor da primavera, casaríamos um dia distante daqui, teríamos vidas completamente felizes e inseparáveis.

depois de quase três anos vejo tudo tão diferente, tantas mudanças, tantas decepções pessoais, tanta coisa que me fez perceber que já foi, já era.

prefiro continuar assim e ficar com quem meu coração disser pra ficar.


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