quinta-feira, 12 de julho de 2007

sem mais.





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Primeiro dia de trabalho. Trabalho? Estágio. Sou mais uma popular "zôrêasêca". Fiz o caramba do telemarketing e de cento e cinquenta telefonemas (não lembro muito bem mas é uma média), consegui vender o produto pra apenas dez pessoas. Mais ou menos "apenas". Ganho cinco por cento acima de cada produto vendido mais a bolsa auxílio. É bom porque o produto é caro. Se fosse aqueles baratões estilo uns cinquentão, nem rolava. "Faço por aprendizado" é o que falo pro meu chefe. Mas putaqueopariu como eu quero sair desse estágio. É simplesmente um saco, um asco. Tudo bem que a minha chefa é "muito reconhecida na televisão brasiliense", mas mesmo asism. Parece que ela não foi com a minha cara ou com a cara dos meus seios nem com a da minha bunda. Problemas se ela tem menos. Faço o que é pra ser feito lá dentro e pintando uma oportunidade melhor é um estalar de dedos pra sair daquele muquifo.
Zéfiní.


E pras pessoas que se incomodam com as minhas super-provadas-atestadas-e-aprovadas qualidades:
Penso e dispenso explicações. Não controlo meu super-ego.



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