terça-feira, 24 de julho de 2007

tristeza se cura com uma boa comida, um bom chocolate e uma ótima amizade.





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Como se já não bastasse as coisas estarem ruins em casa, pioraram hoje. Eu não vou entrar em detalhes, até porque tem muita gente visitando aqui a fim de se preocupar mais com a minha vida do que com a própria. Não é o caso de quem vem aqui, lê e comenta criticando construtivamente o que eu escrevo. Mas o que eu quero dizer não é isso. É basicamente que estou triste pela situação ter piorado da maneira que está, e grande parte disso é culpa minha. Mas, amigos existem pra tudo, até pra ajudar os amigos meio problemáticos, assim como eu. É o caso do Victor. A gente passa tempo demais juntos, não que isso seja um problema (e espero que não se torne de maneira alguma). Ele é minha carona pra todos os cantos magináveis ou não de Brasília. Me carrega, literalmente. Venho pedindo desculpas zilhões de vezes com medo de que isso se torne um problema, mas ele apela e grita comigo: "NÃO!". O negócio é que como estou muito próxima dele, tenho contado quase todos os meus problemas e ele tem ajudado muito. Não só pelos mimos mas também pelas palavras que acalentam meu coração. A gente pensa quase da mesma maneira; é um caso sério, às vezes até falamos as mesmas coisas ao mesmo tempo como um uníssono.
O caso é que saímos hoje da aula e encontrei ele na frente do bloco K, como quase sempre. Fumamos um cigarrinho e eu morta de dor de cabeça e tristeza. Ele se lembrou de trazer livro pra me emprestar o "Realidades e Ficções na Trama Fotográfica", a pedidos da aula de introdução à fotografia. Ele realmente consegue me animar, é incrível. Depois de um tempo ali, sentados no banquinho, recebemos um convite do Geléia pra ir beber uma no GelaGuela, um barzinho perto da faculdade. Decidimos não ir, até porque eu tô doente. Crise de asma + gripe é um saco de verdade. Daí ele foi me deixar em casa, mas ele me convidou pra irmos até o Subway, comer uma coisinha mais saudável e tal. Juramos pra nós mesmos que íamos parar de comer besteira na rua, mas às vezes é inevitável. Escolhemos o sanduba, ele pagou e tudo. Me sinto até envergonhada por ser uma quebrada-mór e sempre pedindo desculpas. Ele fala que enxe o saco é pedir desculpa, e não folgar na grana com ele. Vai entender. Depois ele precisava de mais cigarros e fomos no mercado ali perto, compramos e decidimos comer chocolate. Esse eu paguei, tudo bem que não tudo, mas foi uma boa parte, vai. Fumamos, conversamos, rimos, desabafei, quase chorei, levantou meu astral e depois eu não consegui parar de falar. Acho que ele já tava de saco cheio das minhas histórias malucas. "Ele tá de saco cheio de mim", eu pensava. Mas se eu falasse provavelmente levaria um soco na fuça.
Eu gosto demais desse garoto! É incrível como ele tá me fazendo bem desde que nos conhecemos (há quase dois meses?), e espero que continue fazendo, se não ó: *tesourinha com os dedos*.


É, eu só queria dizer isso.
E mais uma vez:

OBRIGADA VICTOR, por ser simplesmente você.



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